O Vitiligo é uma doença adquirida caracterizada por manchas brancas bem delimitadas na pele ou mucosas secundária a perda de função dos melanócitos (células que produzem o pigmento que dá cor a pele). É uma doença crônica que afeta entre 0,1% e 2% da população, ambos os sexos e todas as raças. O grau de acometimento é imprevisível e determinados casos podem afetar o indivíduo tanto psicologica quanto socialmente.
A etiologia exata é desconhecida, mas teorias incluem auto-imunidade (presença de anticorpos atacando as células da pele que produzem cor), genética (história na família de outros casos de vitiligo ou doenças auto imunes), alterações do metabolism, entre outras.
Estudos mostram que a causa do vitiligo é multifatorial e por esta razão o tratamento permanece controverso. Há diferentes opções terapêuticas com graus variados de repigmentação.
Um artigo publicado recentemente no American Journal of Clinical Dermatology mostrou que o tratamento tópico com corticosteróides mostra eficácia moderada. Devido aos efeitos adversos novos produtos foram testados e adicionados ao tratamento tais como imunomoduladores e análogos de vitamina D. Fototerapia também tem se mostrado eficaz, principalmente UVB narrow band. A combinação de tratamentos provou ser superior à monoterapia, com a maioria das combinações, incluindo a fototerapia . A conclusão deste trabalho confirma que ainda há muito para ser determinado sobre abordagens dos pacientes com vitiligo. Não há um protocolo de tratamento que defina superioridade de um produto em relação ao outro, provavelmente pelo desconhecimento da causa exata da patologia. Desta forma, diversas modalidades podem ser tentadas, isoladas ou de preferência associadas, até que o melhor resultado seja obtido.
