Skin Cycling Vegano: Como Reprogramar a Sua Pele com Ciência, Ritmo e Cuidado Real

Por Dra. Paula Pagliuso – Dermatologia Funcional

Introdução: A frustração de cuidar e não ver resultado

“Dra., eu tentei de tudo. Quanto mais produto eu uso, pior minha pele fica.”
Essa é uma das queixas mais comuns que escuto no consultório — especialmente de mulheres com mais de 30 anos.

Você já passou por isso?
Sensação de estar fazendo tudo certo — usando os melhores ativos, comprando os cremes mais caros — e mesmo assim a pele responde com ardência, ressecamento, vermelhidão ou até melasma piorando?

Isso não é frescura, nem azar.
Sua pele pode estar pedindo pausa. Ritmo. Respeito.

É aí que entra o Skin Cycling, uma abordagem revolucionária e gentil, que vem transformando a rotina de cuidados de peles sensíveis, maduras e reativas.

O que é Skin Cycling?

O Skin Cycling é uma rotina de skincare noturna baseada em ciclos de 4 noites, alternando estímulo e recuperação da pele.

Ele foi popularizado pela dermatologista americana Dra. Whitney Bowe, e viralizou no TikTok por trazer um conceito simples, porém profundo: não é sobre usar mais, é sobre usar com inteligência.

A estrutura clássica do ciclo:

NoiteEtapaAção sugerida
1Esfoliação química suaveÁcido mandélico, lático ou gluconolactona
2Renovação celularRetinoide leve
3Hidratação profundaÁcido hialurônico + ozônio
4Reparação calmanteNiacinamida + rosa mosqueta, panthenol

Esse ciclo respeita o tempo de regeneração natural da pele, evita sobrecarga e reduz drasticamente os efeitos colaterais mais comuns dos ácidos — como vermelhidão, ressecamento, descamação ou sensação de ardência.

Por que ele funciona tão bem após os 30?

A partir dos 30 anos, mudanças fisiológicas impactam diretamente a pele:

  • A renovação celular desacelera
  • A produção de colágeno e elastina começa a cair
  • A barreira cutânea se fragiliza, tornando a pele mais sensível

Além disso, fases hormonais como TPM, pós-parto, pré-menopausa e menopausa tornam a pele ainda mais instável.

Dados reais:

  • Um estudo no Journal of Cosmetic Dermatology mostrou que o uso intercalado de retinoides + ativos reparadores melhora textura e linhas finas em 70% dos casos em 90 dias【¹】.
  • A niacinamida reduziu em até 76% a vermelhidão em pacientes com rosácea, segundo estudo duplo-cego publicado na International Journal of Dermatology【²】.
  • O uso de ácido hialurônico com peso molecular misto aumentou a hidratação da pele em até 96% nas primeiras 24h【³】.

E dá pra ser 100% vegano? Sim, e melhor ainda.

Peles sensíveis pedem fórmulas limpas, suaves e inteligentes.
Perfume, álcool, corantes e conservantes agressivos são grandes vilões quando falamos de skincare para peles reativas.

Na minha prática clínica, encontrei uma linha que une ciência, sensorialidade e segurança: a AICA Cosméticos — marca da qual tenho orgulho de ser cofundadora.

Por que AICA?

  • 100% vegana e cruelty-free
  • Sem perfume, sem corticoide, sem PEGs
  • Fórmulas com ativos dermatologicamente testados
  • Texturas leves, eficazes e pensadas para peles maduras e sensíveis

Como montar sua rotina com AICA?

Aqui está uma sugestão prática baseada no Skin Cycling + ativos da AICA:

NoiteProduto sugeridoBenefícios
1Refine 2TEsfoliação suave + controle da oleosidade + calmante
2Glow 2TRenovação com bakuchiol + uniformização do tom
3Hydra 2THidratação profunda + reestruturação da barreira
4Refine 2T + Glow 2T (diluídos)Regeneração e equilíbrio

Importante: essa rotina deve ser adaptada caso a pele esteja sensibilizada ou em crise. Sempre com orientação profissional.

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